O que é criptografia e como funciona?

Tempo de leitura: 3 minutos
O que é criptografia

Sumário

Atualizado em: 01/12/21

“Pode confiar, é seguro porque os dados são criptografados”. Você provavelmente já ouviu uma afirmação similar a essa, mas você realmente entende o que significa criptografia?

Em geral, a criptografia é apresentada como uma solução que garante o sigilo de conversas via WhatsApp, a proteção de dados salvos em nuvem e até  segurança do internet banking ou de transações feitas com criptomoedas.

Essa tecnologia se tornou destaque em assuntos relacionados à cibersegurança e ligados à aplicações cada vez mais conhecidas utilizadas no dia a dia. Por isso, vale a pena saber melhor do que estamos falando e como a criptografia funciona. Acompanhe!

O que é criptografia?

De forma simples, podemos dizer que a criptografia é um conjunto de técnicas que transformam dados em códigos que só podem ser decifrados por quem tenha a chave de acesso.

Isso significa, por exemplo, que caso um criminoso consiga acessar documentos criptografados da sua empresa, não vai conseguir visualizar de fato quais informações esse documento contém. Diferente disso, essa pessoa vai ver uma sequência desordenada de caracteres que, sem a referida chave, não fazem sentido algum.

Assim, a criptografia garante a proteção dessas informações e permite que apenas quem tem direito cedido de acesso (como dados de login e senha) consigam visualizar seu conteúdo.

E isso vale para qualquer serviço que adote essa tecnologia, como é o caso do backup em nuvem (que dá origem ao termo crypto cloud), usado para armazenar e garantir a segurança de dados de uma empresa.

Como a criptografia funciona?

É comum dizer que a criptografia, ao transformar uma mensagem em uma sequência desordenada de caracteres, embaralha essa mensagem. Mas para que isso não pareça simples demais e, portanto, pouco seguro, vamos explicar melhor.

O processo da criptografia de dados se baseia no uso de algoritmos matemáticos para “embaralhar as mensagens” e criar códigos indecifráveis, a menos para quem tenha a chave de acesso.

Há dois tipos de proteção criptográfica:

  1. a simétrica ou criptografia de chave secreta ou privada — que utiliza a mesma chave para cifrar e decifrar a mensagem. Ou seja, emissor e receptor da mensagem compartilham essa chave;
  2. e a assimétrica, também conhecida como criptografia de ponta a ponta ou de chave pública — que utiliza chaves diferentes e complementares para cifrar e decifrar a mensagem, fazendo com que o compartilhamento não seja necessário.

Assim, essa proteção conta com uma chave pública para criptografar uma mensagem e uma chave privada para decodificá-la. E isso garante níveis de segurança poderosos.

Qual a importância prática da criptografia?

O ransomware é o “malware sequestrador”, aquele que sequestra dados sensíveis e pede resgate para devolvê-los.

Só até junho de 2021, esse tipo de ataque cibernético registrou aumento de 92%. Isso preocupa porque o prejuízo não existe somente se a empresa paga o resgate e não recebe os dados de volta ― aliás, nem é aconselhável fazer esse pagamento.

O ransomware pode deixar a empresa inoperante por vários dias, o que prejudica toda sua operação. Para se proteger, além de boas ferramentas, é importante manter o ambiente atualizado e seguindo boas práticas de configuração.

A projeção é de que cada vez mais soluções de proteção sejam utilizadas por empresas. E, dentre elas, estão as que se baseiam na criptografia.

Que tal reforçar seus níveis de proteção contra ciberataques? Conheça o serviço de Gestão de Vulnerabilidades da Prolinx!

 

 

WhatsApp
LinkedIn
Facebook
Twitter