Licenciamento Microsoft: como funciona a fiscalização

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Sumário

Se um fiscal da Microsoft aparecer, vai encontrar alguma irregularidade que pode causar problemas para a sua empresa? Se você não sabe responder a essa pergunta, chegou ao post certo.

Ao longo da leitura, você vai entender melhor questões relacionadas ao licenciamento Microsoft e à fiscalização que é feita em busca de empresas que utilizam softwares sem licença ou piratas. Assim, você vai conhecer os riscos que sua empresa pode estar correndo e saber como evitá-los!

O que é a fiscalização Microsoft

A fiscalização da Microsoft tem por objetivo identificar empresas que façam uso de softwares sem licença ou pirateados para tentar coibir essa prática e incentivar o uso de softwares originais e licenciados.

Isso acontece por um motivo simples: pirataria é crime e prejudica a desenvolvedora Microsoft. (Mais adiante, você vai entender também como o uso de programas não originais também pode prejudicar a sua empresa).

Como é feita essa fiscalização

Assim sendo, a Microsoft desenvolveu meios de realizar essa fiscalização e conta com um time “antipirataria” responsável por fazer uma análise ampla e notificar empresas que estejam em situação irregular.

Essa notificação nada mais é do que uma oportunidade dada pela Microsoft à empresa que faz uso de software pirata a corrigir o seu erro e evitar mais problemas.

Se, depois desse aviso, a empresa não adquirir softwares originais ou a licença junto à desenvolvedora, o caso vai parar na justiça, podendo levar a processos cíveis e criminais, multas e até à prisão dos responsáveis.

Como evitar problemas com a fiscalização

Como já está bastante claro, a melhor forma de evitar problemas com a fiscalização Microsoft ou, melhor, evitar se tornar um alvo dessa operação é fazer uso somente de softwares originais e licenciados.

É certo, porém, que o uso de softwares irregulares ou pirateados é bastante comum e, por isso, muitas pessoas e empresas acham que não há problemas com essa prática. Além disso, há quem acredite que a própria empresa não vai cair no radar da Microsoft.

Por isso, vale saber que a desenvolvedora não atua sozinha. No Brasil, apenas a ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e BSA (The Software Alliance) podem realizar a fiscalização de softwares. Juntas, elas lançaram um portal de denúncia anônima que permite que qualquer pessoa denuncie uma empresa em situação irregular.

Assim sendo, é melhor não arriscar e investir no uso de programas originais. Além disso, é interessante manter um controle de uso de softwares através de sistemas oferecidos pela própria Microsoft ou, ainda, manter em dia a documentação de TI da empresa.

Dessa forma, fica mais fácil garantir que as licenças estão ativas e, ainda, comprovar que não há qualquer irregularidade nos softwares da empresa, caso alguma denúncia ou situação leve a uma notificação ou fiscalização da Microsoft.

Os riscos (extra) do uso de softwares piratas ou sem licença

Pode ser que você ainda não esteja se sentindo motivado a abandonar o uso de softwares piratas ou, ainda, se não esteja preocupado em colocar sua equipe de TI para verificar a situação das licenças.

E isso, geralmente, acontece porque essas versões irregulares tendem a ser bem parecidas com as originais, mantendo a sensação de que não há riscos. Mas não é bem assim.

Além dos problemas que podem decorrer da notificação e da fiscalização da Microsoft, o uso de softwares piratas ou sem licença pode colocar em risco todas as informações da sua empresa.

Não raro, essas versões irregulares apresentam falhas de segurança, deixando equipamentos e sistemas mais vulneráveis ao ataque dos cibercriminosos. Além disso, são versões que não contam com o suporte da desenvolvedora, o que significa que sua empresa não vai ter a quem recorrer em caso de problemas.

Sua empresa já passou por uma fiscalização da Microsoft? Conte sua experiência nos comentários!

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